Se colocar no lugar do outro nunca é uma tarefa fácil, pelo contrário se torna por vezes mais difícil que falar de sentimentos, não queremos ser contrariados e o mínimo resquício de se provar o quanto estamos errados sobre o “outro” nos assusta, logo não nos colocamos em seu lugar para manter firme aqui dentro essa imagem que fazemos um do outro. Redundante, bobagem, descabível tudo isso eu sei mas só o fato de estar negando o que acabou de ler o torna uma pessoa medrosa, daqueles que evita qualquer tipo de empatia.
Aceite que o tempo passa, que as pessoas mudam, que umas vão e outras vêm. Aceite que nem tudo é como você deseja, muito menos como planeja. Aceite que a vida não é simples, mas pode ser um mar de rosas se você souber como vive-la. Aceite que para uns Star Wars é melhor que Star Trek e que são histórias completamente diferentes, aceite que enquanto uns são apaixonados por pizza outros simplesmente vão de salada. Aceite.
Aceite que nem todos tem a ambição de mudar enquanto alguns batalham a vida toda para conseguir realizar um sonho, seja ele uma viagem, uma casa, um carro, uma faculdade. Aceite que enquanto uns almejam inúmeros filhos e uma família enorme outros desejam apenas ficarem só em sua companhia e que isso não torna ninguém egoísta. Aceite que expressão não é coração, não julgue, escute. Aceite.
Aceite que cada um de nós temos o reconhecimento certo, na hora certa, pela coisa certa em cima de trabalho árduo e de dedicação, nada vem do céu. Aceite que para se conquistar algo é preciso coragem e fé, é preciso determinação e acima de tudo não ter medo, é preciso seguir firme e aguentar o que vier, claro se a causa valer a pena. Aceite que o que é bom para uns não é bom para outros. Aceite que existem corintianos, palmeirenses, são paulinos, atleticanos e aqueles que ainda não descobriram qual a função do futebol. Aceite.
Aceite ser branca, negra, parda, índia. Aceite ser loira, morena, crespa. Aceite ser brasileira, indiana, americana, italiana, francesa, londrina, africana. Aceite ser magra, gorda, alta, baixa. Aceite seu óculos, seu aparelho, seu jeans rasgado, seu tênis velho. Aceite morar na favela, no melhor bairro, no interior, na cidade grande. Aceite ser quem você é independente do que digam. Aceite as criticas, o elogios, aceite aqueles que se vão da sua vida e aqueles que vêm, alguns para ficar. Aceite, é melhor,apenas aceite ser você. A empatia começa em você, vamos praticar mais e falar menos.
ATENÇÃO! Esse post não é válido para o Top Comentarista. Portanto, se você não assiste a série não precisa comentar.
O começo do fim...
Olá leitores, dica de hoje vai para quem é de São Paulo - SP!
A Editora Sextante está completando 20 anos de vida! E para comemorar, será realizado um clico de palestras nos dias 26 e 27 de maio no Teatro Gazeta. Entre os convidados para o evento estão Augusto Cury, Sri Prem Baba e Deltan Dallagnol. Na imagem abaixo estão todas as informações sobre o evento:
Oi gente! As ilustrações de hoje são de personagens de filmes e séries que ficaram MUITO fofos no olhar da artista Charlotte Lebreton! Nem precisa ter assistido a alguns para perceber que ficou igual. Olha só:
As vezes é difícil deixar a imaginação me guiar, mesmo em meio a meras palavras borradas em uma folha amassada de papel me sinto fechada e sem coragem de dizer tudo o que realmente anda preso aqui dentro. A verdade é que já faz um tempo que não sei mais quem eu sou e muito pouco entendo o que caminho que venho trilhando ao decorrer dos longos dias que ando enfrentando. Eu sei parece depressivo. Mas acredite, não é. Deixo-me guiar por entre palavras entaladas na garganta e sufocadas por um sorriso forçado que insisto em colocar nos lábios todos os dias, mesmo sabendo que as pessoas a minha volta já não acreditam mais nele. Nem eu acredito. Me sinto ainda mais sozinha a cada novo dia que surge, sem vontade ou interesse de sair da cama, me pego olhando para um teto manchado e me perguntando quando aquela infeliz rotina terá um fim. Eu sei que cabe a mim decidir. Mas não quero, essa é a verdade. Gostaria que ao menos uma vez na vida tudo se resolve sem que eu tivesse que interferir em algo.
Desabafo. É o que parece esse texto, mas no fundo não passa de mera palavras jogadas entre batidas rápidas de teclas empoeiradas e uma pressa em desafogar o que parece estar prestes a transbordar dentro de mim. Já teve a sensação de derramar para dentro e não para fora? Não queira, se nunca teve, é como cair em um lago negro no meio da noite, sem ninguém para te socorrer, você sente a água gelada entrar por sua boca e narinas e tomar conta de todo o seu corpo, te sufocando por dentro. Estou cheia. Quase derramando para ser sincera. Mas não que isso vá mudar algo ou resolver alguma coisa, a verdade – sou cheia de verdades, já notaram? – é que a gente derrama meio corpo e volta para debaixo da torneira que é a rotina desgastante que nos envolvemos por mero comodismo. Derramar meio corpo. Deu para entender?
A cada dia que passa me sinto mais presa a mim mesma. Faz tanto tempo que não tenho uma boa conversa que tenho a sensação de estar desaprendendo a falar. Vê se pode? Loucura, eu sei, mas é assim que me sinto. Me sinto sozinha em meio a imensidão de pessoas a minha volta, como uma rádio fora de sintonia e abandonada que ninguém mais ouve. Essa é verdade. Escrevo porque ninguém me ouve. Ou finge não ouvir. Nem eu quero me ouvir às vezes, as mesmas lamúrias e desencontros de sempre. Assim como a total falta de vontade de fazer tudo diferente. Como eu disse estou transbordando, então não espere nada de mim nesse instante e nem nos próximos...sei lá quanto tempo. Não sei quando serei eu de novo, se é que isso é possível, provavelmente quando conseguir derramar meu meio corpo já serei uma nova pessoa como a mesma imensidão negra e sufocante de sempre. Isso é possível? Teremos que descobrir não é mesmo.
No fim as palavras se tornam clichês e repetitivas como uma professora ensinando alfabeto para uma turma. Ficamos só no falar ao longo dos anos e nos acomodamos em não fazer nada. Apenas sonhamos e esperamos que a solução caia do céu como uma forte chuva que surge na calada da noite. Um dia me disseram que eu colocava muito de mim em minhas palavras e que isso era perigoso, como se eu me perdesse a cada novo texto. Por um tempo deixei de ser assim e senti que me perdi de mim no meio dessa transição e olhem só, nunca mais me achei. Não sou mais aquela garota de 2010 que começou a escrever para desafogar o turbilhão em seu peito no velho Tumblr. Me senti retraída por um tempo e ainda me sinto assim, às vezes só consigo aliviar o peso quando jogo palavras sem nexo num velho papel ou até mesmo num rascunho do nosso eterno Word. Só assim tenho a sensação de que me acho e de que sei quem sou naquele momento. Uma garota que no auge dos seus vinte e tantos anos que se encontra numa encruzilhada entre seguir a vida em prol dos outros ou em prol de si mesma. Perdidas entre realidade e sonhos. Afogando-se em si mesma. Se transformando numa grande e negra imensidão sem fim.
Sobre o autor: José Bento Renato Monteiro Lobato foi um escritor, ativista, diretor e produtor brasileiro.
Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções.
Separei cinco livros que acho que apesar de não sermos mais crianças, valem a leitura:
imagem: Livraria da Travesa |
1 - O Picapau Amarelo: Depois de receber uma carta do Pequeno Polegar, Dona Benta aceita ter os
habitantes do País das Maravilhas como os novos moradores do Sítio do
Picapau Amarelo. Com a presença de Peter Pan, Dom Quixote, Branca de
Neve, Aladim, Gata Borralheira e muitos outros personagens, o Sítio se
torna palco de grandes aventuras e muitas confusões, como quando o Mar
dos Piratas transbordou e alagou o castelo da Branca de Neve, causando
medo na princesa e nos anões. Sem falar no triunfante resgate dos anões
da torre ilhada pelos piratas do “Hiena dos Mares”, que depois tornou-se
o “Beija-Flor das Ondas”, o iate de passeio da Turma do Sítio. Essas e
muitas outras reinações estão por vir no Picapau Amarelo, o incrível
sítio onde tudo pode acontecer.
imagem: Livraria Cultura |
2 - Dom Quixote das Crianças: Quem nunca ouviu falar de Dom Quixote e Sancho Pança, seu gorducho
escudeiro? Adaptado por Monteiro Lobato, este livro traz as aventuras do
cavaleiro que percorria o mundo em busca de justiça e de glórias. A
história do fidalgo espanhol, escrita por Miguel de Cervantes, há mais
de quatrocentos anos, continua emocionante como sempre. E aqui,
recontada por Dona Benta, fica ainda mais saborosa.
imagem: Livraria Cultura |
3 - Reinações de Narizinho: Conhecido como a locomotiva do comboio da saga do Picapau Amarelo,
“Reinações de Narizinho” reúne as onze histórias que Lobato começou
escrevendo em 1920. Surgem ali Narizinho, Pedrinho, o Visconde, Rabicó,
Tia Nastácia, e, claro, Emília, que comanda todas as travessuras em um
misto de realidade e fantasia, trazendo à cena personagens clássicos da
literatura infantil mundial, como Cinderela, Branca de Neve, o Gato
Félix, todos ilustres convidados de cada uma das festas.
imagem: Livraria Cultura |
4 - Caçadas de Pedrinho: Nessa história, Pedrinho e uma expedição formada por Narizinho, Emília,
Rabicó e Visconde de Sabugosa vão à caça de uma onça-pintada escondida
na mata de taquaraçus perto do Sítio do Picapau Amarelo. Com muita
valentia e um pouco de medo, essa turma arma a maior confusão entre os
animais silvestres e se aventuram numa caçada arriscada, divertida e
cheio de surpresas.
imagem: Saraiva |
5 - Memórias da Emília: boneca de pano mais famosa da literatura brasileira resolve escrever
suas memórias. E para realizar esta nobre missão, ela escolhe ninguém
menos que o Visconde de Sabugosa para ser seu escriba. Porém, caprichosa
como é, Emília mistura fatos reais e invenções, manda e desmanda no
sábio sabugo de milho, maltrata Tia Nastácia e ralha com Dona Benta. E o
Visconde, de pena e tinta na mão, toma nota de tudo com muita
paciência, mas também aproveita a distração da boneca para dar sua
versão da história. Neste livro, Emília (e o Visconde) filosofa sobre a
vida e a morte, expressa suas visões de mundo e dá palpites sobre todos
os assuntos do Sítio. E relembra suas aventuras com o anjinho da asa
quebrada, com Popeye e o Capitão Gancho e a visita aos estúdios da
Paramount Pictures, em Hollywood.
Encerrei a lista com minha personagem preferida do universo de Monteiro Lobato! Conta pra mim nos comentários quais os livros que marcaram sua infância?
Entre frases bonitas e palavras mal escritas eu falei de você, há se falei, contei a todos o que ninguém jamis poderia saber, ou talvez não quisessem saber. Falei com flores, temores, com palavras desconcertas em frases mal estruturadas, falei de noites perdidas, de dias em vão, de sorrisos repletos de lagrimas, de um amor nada convencional. Há quem diga que sou indecisa e sem precisão, que mal me encaixo no que eu digo e que com essa má formulação, é difícil me compreender, mas o que posso fazer, tudo é só para não dizer que não falei de você.
Olá! Semana passada a Editora Jangada divulgou o terceiro volume da série Diário de uma garota alquimista: "A poção mortal". Isso me lembrou que eu ainda não havia publicado a resenha do segundo volume, "A poção perdida". Gente, essa série me conquistou e não foi pouco. Para quem quiser ver a resenha do primeiro livro, está aqui.
Livro: A Poção Perdida (Diário de uma Garota Alquimista #2)
Título Original: Royal Tour, vol. 2 The Potion Diaries
Autor(a): Amy Alward
Editora: Jangada
Páginas: 448
Compare e Compre
Depois de vencer a Caçada Selvagem, salvando a Princesa Evelyn, a vida de Sam Kemi mudou completamente! Com uma avalanche de entrevistas na TV, o trabalho na loja de poções da família e os preparativos para acompanhar a Princesa – sua nova melhor amiga – numa grande viagem internacional, tudo parece estar indo muito bem, até que de repente não está mais...Alguém adulterou a mente do avô de Sam para tentar descobrir a fórmula da Aqua Vitae, uma poção capaz de curar qualquer doença e que estava perdida entre as páginas de um antigo diário da família Kemi. Sem suas memórias e precioso conhecimento, seu avô está cada vez mais perdido e confuso. E, conforme o tempo passa, seu estado só vai piorando. Agora, Sam precisa encontrar a receita perdida da poção mais poderosa do mundo, aquela que as pessoas matariam para pôr as mãos, e também tentar trazer as memórias do seu avô de volta. Trocando vestidos, príncipes e palácios por dragões, centauros e cavernas, Sam começa a aventura mais importante e perigosa de sua vida – na qual tudo pode acontecer!
A verdade é que esta um enorme caos aqui dentro. Faz tempo que não sei mais quem sou e muito menos o que estou fazendo, ou tentando fazer. A verdade é que o mundo se mostrou mais cruel do que eu imaginava e mais difícil de se lidar. Tudo é difícil. Clichê eu sei, mas o que posso fazer se me sinto num eterno filme de drama?
Sorrir todos os dias dói. Sinto como se eu não passasse de um robô para o mundo, sem direito a problemas e muito menos dias de altos e baixos. Preciso ser perfeita perante o mundo, devo ouvi-los. Sem falar. Devo assentir. Sem criticar. Devo chorar em silêncio. No meio da noite, como o vento que assovia por entre as árvores na madrugada. Sozinha.
Está tudo um caos aqui dentro. Me sinto quebrada. Em farelos. Já tive tantos remendados que não há mais o que consertar. Esse deveria ser o fim. "Não se abata por uma dificuldade" sussurra o mundo, mas o que não entendem é que não há mais o que abater por aqui. Com calma junto os cacos que de mim caíram e coloco em um pote. É preciso mantê-los os um pouco mais, mesmo já o sentido transbordar.
Mais um fim que se aproxima e para no meio do caminho. São tantos iniciados e tão poucos terminados. Sinto que às vezes só sei começar e não tenho aquela força para terminar. Ou melhor, não há coragem. Coragem é o que me falta. Fé é que ainda me levanta. Fé de que um dia os fins acontecerão, fé de que um dia não haverá mais cacos, fé de que um dia o caos vire calmaria sem fim. Que tudo que transborda de mim deixe de me afogar. Fé de que nada mais me sufoque. Fé de que a fé foi o que me manteve.
Já faz um tempinho que não trago um trabalho de algum ilustrador mostrando outras facetas das Princesas Disney, não é? Hoje elas estão tatuadas!!
imagem: Arquivo do blog |
Olá pessoal,
Esta semana recebi o último conto dessa temporada de Contém um Conto, através do e-mail a Editora Companhia das Letras agradeceu a todos os leitores que apoiaram o projeto.
"Chegamos ao fim da nossa primeira temporada de “Contém um conto”. Obrigada por estar com a gente durante essa aventura, e esperamos que o gênero de contos tenha ganhado um espaço ainda maior no seu coração. Ano que vem voltaremos com a segunda temporada, mas, enquanto isso, não deixe de acompanhar a Companhia das Letras e a Alfaguara nas redes sociais."
O conto "Aquela água toda", de João Anzanello Carrascoza narra uma experiência pela qual todos nós passamos quando fomos crianças: a de ir para a praia.
Essa leitura foi muito nostálgica, enquanto ele vai narrando a as sensações que o personagem sente enquanto arruma suas coisas para a viagem com a família para a praia você lembra de que sentia exatamente a mesma coisa quando era criança, aquela ansiedade de não conseguir dormir, torcer para que tudo desse certo, o momento em que chega na praia e corre para o mar...
Vocês podem imaginar o quão prazerosa é essa leitura, no final acontece um pequeno incidente, claro que não contarei o que é, mas não é nada que interfira nessa sensação de nostalgia, inclusive esse incidente colabora com um final ainda mais bonito para o conto.
Essa temporada de Contém um Conto foi ótima, confesso que pouco lia contos e esse projeto me proporcionou essa experiência. Aguardo ansiosamente a próxima temporada para também apresentar aos leitores aqui do blog novos contos!
É com muita satisfação que estamos aqui comemorando o segundo aniversário do nosso De Cara Nas Letras. Há quatro anos tomamos a iniciativa de divulgarmos a literatura que tanto apreciamos. São quase 300 mil visualizações, 5 mil comentários, um pouco mais de 600 postagens literárias diversas e 375 livros resenhados. Com tudo isso, convidamos 21 amigos criadores de conteúdo para presentear vocês, leitores, com uma super promoção coletiva em forma de agradecimento pela boa companhia. Serão 21 livros divididos em 5 kits, sendo um ganhador por kit. Está tudo muito lindo! Esperamos que gostem e que possam participar. Antes de mais nada, não esqueçam de conferir o regulamento.
Sem mais delongas, vamos aos formulários e seus respectivos prêmios:
Oi minha gente! Tem um tempo que não faço uma playlist aqui, não é? Hoje eu trouxe umas músicas bem outono, que começou no dia 21/03, embora aqui no Rio está fervendo tipo verão, rs. Vem ouvir comigo: