Mais um evento da Editora Illuminare que vim compartilhar com vocês! Dessa vez, foi a 6ª Feira do Livro Livre.
Hoje eu acordei assim, com frases feitas e um bom dia mal proferido, com uma dose extra de amargura e duas a menos de amor, com uma xícara de cafe amargo e gelado acompanhado de passado e nostalgia. O tempo pode ser cruel e o destino um mal amigo, nem sempre nos saímos bem e a superação se torna mero conselho, palavras em vão nos ventos de outono. Os obstáculos do dia-a-dia fazem com que fiquemos mais no chão do que em pé, ou talvez isso ocorra só comigo, a lembranças me perseguem como abelhas quando procuram pólen e por causa delas fui incapaz de esquecer.
A saudade me consome, me destrói a cada segundo que passa, como se não houvesse outra opção, ela me julga e me condena ao sofrimento eterno, sou incapaz de pagar tal pena. Dizem que o frio é psicológico, talvez seja, se for mesmo, o meu já nem existe, quem sabe. Ando pela casa com um moletom velho no intuito de aquecer o vazio e as borboletas no meu estomago, o relógio na parede soa com o passar das horas, não há mais tempo, ou talvez haja, depende da perspectiva, vinda de mim considero a pior possível, se é que um dia ela existe.
Sentada numa velha cadeira tomo papel e caneta, as palavras saem quase que bruscamente junto com as lagrimas, o tic-tac do relógio esta cada vez mais alto assim como o som emito pela caneta ao se encontrar com o papel, é chegada a hora, se é que isso é possível, ha varias delas na minha frente brilhando como jujubas, há de toda cor, para que servem eu ate poderia dizer, já havia passado tanto por isso que Tereza havia me explicado a finalidade de cada uma, Tereza logo a veria novamente, ou não, quem sabe, mas naqueles últimos segundos restantes algumas palavras me observavam, "logo estarei com você querido." O relógio parou e o único barulho que se seguiu foi do copo que estava em minhas mãos se estilhaçando ao chão.
Olá leitores,
De segunda-feira, 19, até sexta-feira, 23, celebramos a Semana da Consciência Negra. Mais do que uma mera celebração, é uma semana para refletirmos sobre a realidade do negro e da negra no Brasil, abrirmos nossos olhos para o racismo que existe e aparece diariamente na nossa frente, e acima de tudo, reconhecermos nossos privilégios por sermos brancos.
Hoje trago aqui para vocês algumas sugestões de livros que podem nos ajudar nesse processo de conscientização:
Um livro essencial e urgente, pois enquanto mulheres
negras seguirem sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda
corre perigo. Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio
autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila
Ribeiro no blog da revista CartaCapital, entre 2014 e 2017. No texto de
abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de
infância e adolescência para discutir o que chama de “silenciamento”,
processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos
muitos resultados perniciosos da discriminação. Foi apenas no final da
adolescência, ao trabalhar na Casa de Cultura da Mulher Negra, que
Djamila entrou em contato com autoras que a fizeram ter orgulho de suas
raízes e não mais querer se manter invisível. Desde então, o diálogo com
autoras como Chimamanda Ngozi Adichie, bell hooks, Sueli Carneiro,
Alice Walker, Toni Morrison e Conceição Evaristo é uma constante. Muitos
textos reagem a situações do cotidiano — o aumento da intolerância às
religiões de matriz africana; os ataques a celebridades como Maju ou
Serena Williams – a partir das quais Djamila destrincha conceitos como
empoderamento feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas
como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas
raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil,
além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como
Simone de Beauvoir.Um livro essencial e urgente, pois enquanto mulheres
negras seguirem sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda
corre perigo.Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio
autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila
Ribeiro no blog da revista CartaCapital, entre 2014 e 2017. No texto de
abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de
infância e adolescência para discutir o que chama de “silenciamento”,
processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos
muitos resultados perniciosos da discriminação. Foi apenas no final da
adolescência, ao trabalhar na Casa de Cultura da Mulher Negra, que
Djamila entrou em contato com autoras que a fizeram ter orgulho de suas
raízes e não mais querer se manter invisível. Desde então, o diálogo com
autoras como Chimamanda Ngozi Adichie, bell hooks, Sueli Carneiro,
Alice Walker, Toni Morrison e Conceição Evaristo é uma constante.Muitos
textos reagem a situações do cotidiano — o aumento da intolerância às
religiões de matriz africana; os ataques a celebridades como Maju ou
Serena Williams – a partir das quais Djamila destrincha conceitos como
empoderamento feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas
como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas
raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil,
além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como
Simone de Beauvoir.
Mocambos e quilombos: Uma história do campesinato negro no Brasil, Flávio dos Santos Gomes
Hoje, espalhadas por todo o Brasil, vemos surgir comunidades negras
rurais e remanescentes de quilombos. Elas são a continuidade de um
processo mais longo da história da escravidão e das primeiras décadas da
pós-emancipação. Não se trata de um passado imóvel, como aquilo que
sobrou de um passado remoto. As comunidades de fugitivos da escravidão
produziram histórias complexas de ocupação agrária, criação de
territórios, cultura material e imaterial próprias baseadas no
parentesco e no uso e manejo coletivo da terra. O desenvolvimento das
comunidades negras contemporâneas é bastante complexo, com seus
processos de identidade e luta por cidadania. A história dos quilombos? E seus desdobramentos? Do passado e do presente é o tema deste livro.
Com a estreia de Geovani Martins, a literatura brasileira encontra a voz
de seu novo realismo. Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos
com a infância e a adolescência de moradores de favelas – o prazer dos
banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados –,
moduladas pela violência e pela discriminação racial.
Durante essa semana, a editora Companhia das Letras vai publicar histórias de mulheres negras que decidiram dividir sua trajetória com os leitores, você pode acompanhar as histórias aqui.
Autor: Rubens Alves
Editora: Papirus Editora
Ano: 2008
Páginas: 134
Sinopse : “A experiência poética não é ver coisas grandiosas que ninguém mais vê. É ver o absolutamente banal, que está bem diante do nariz, sob uma luz diferente."
A Papirus vem publicando obras de Rubem Alves há mais de 20 anos.
Somos companheiros de viagem, tanto pelas paisagens maravilhosas criadas por este artífice da palavra, como pelos eventuais percalços do dia a dia, da vida que está sempre a nos perguntar: e agora, o quê?
De contemplar esse percurso veio a motivação para fazer um "álbum" com o mais significativo da jornada. Essa obra reúne as melhores crônicas do autor, mas não segundo critérios literários ou coisa similar. Apresentamos aqui um conjunto afetivo, selecionado pelo autor e pela editora considerando as manifestações dos leitores ao longo dos anos. Esperamos que você sinta tanta alegria quanto nós em passear por estas imagens, em refletir sobre as ideias-sementes lançadas por Rubem e em revisitar sua maneira espirituosa de olhar para o cotidiano.
A Papirus vem publicando obras de Rubem Alves há mais de 20 anos.
Somos companheiros de viagem, tanto pelas paisagens maravilhosas criadas por este artífice da palavra, como pelos eventuais percalços do dia a dia, da vida que está sempre a nos perguntar: e agora, o quê?
De contemplar esse percurso veio a motivação para fazer um "álbum" com o mais significativo da jornada. Essa obra reúne as melhores crônicas do autor, mas não segundo critérios literários ou coisa similar. Apresentamos aqui um conjunto afetivo, selecionado pelo autor e pela editora considerando as manifestações dos leitores ao longo dos anos. Esperamos que você sinta tanta alegria quanto nós em passear por estas imagens, em refletir sobre as ideias-sementes lançadas por Rubem e em revisitar sua maneira espirituosa de olhar para o cotidiano.
Ultimamente eu tenho lido mais escritores brasileiros,tenho lido principalmente livros com crônicas e contos.Primeiro porque são narrativas curtas,segundo porque as crônicas nos fazem ver o que de fantástico no cotidiano e terceiro os contos têm personagens profundamente humanos tanto que corremos o risco e nos identificarmos com alguma característica terrível de um personagem ou um pensamento mais íntimo desse.
Bom,eu quis ler algo do Rubem Alves, grande escritor e professor admirável,e comecei por essa seleção das suas melhores crônicas,e esse livro é tão leve que parece que a intenção da seleção foi a de fazer o leitor flutuar durante e após a leitura.As crônicas reunidas nesse pequeno livrinho produzem um imenso desejo de viver e ao mesmo tempo que dá um aconchego, dá também alguns tapas na cara,como quem diz: acorda para vida cara!
Nem preciso dizer que “comi’’ o livro em um dia,porque ele tem apenas 134 páginas e como é uma crônica mais deliciosa que a outra não dá mesmo pra parar,mas as minhas favoritas foram “As velas”, “O batizado”, “Em louvor a inutilidade”, “A solidão amiga” e “Escutatória”.
Acho que qualquer pessoa que se deparar com esse livro vai ter essa mesma sensação de leveza e de esperança,então recomendo especialmente para quem está em uma fase difícil,quem está sofrendo de solidão,quem tem ansiedade,medo de ficar sozinho e medo do silêncio,esse livro não é tratamento para o corpo,mas com certeza é um bálsamo para a alma além de proporcionar o pequeno prazer de se estar sozinho,porém muito bem acompanhado de um belo livro.
Enfim pessoas lindas,espero de coração que esse livro traga uma energia tão boa a vocês quanto trouxe para mim.Diz aqui nos comentários o que achou da resenha um grande beijo e até a próxima !
![]() |
imagem: Editora Objetiva |
Chegou na última terça-feira, 13, o livro de memórias de Michelle Obama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Oi gente! Dia de resultado de top comentarista. Não sem antes, claro, aquele resumo básico do mês de outubro.
Estocolmo, Suécia. Graças às matérias escritas por Mikael Blomkvist
(Sverrir Gudnason) para a revista Millennium, Lisbeth Salander (Claire
Foy) ficou conhecida como uma espécie de anti-heroína, que ataca homens
que agridem mulheres. Apesar da fama repentina, ela se mantém distante
da mídia em geral e levando uma vida às escondidas. Um dia, Lisbeth é
contratada por Balder (Stephen Merchant) para recuperar um programa de
computador chamado Firefall, que dá ao usuário acesso a um imenso
arsenal bélico. Balder criou o programa para o governo dos Estados
Unidos, mas agora deseja deletá-lo por considerá-lo perigoso demais.
Lisbeth aceita a tarefa e consegue roubá-lo da Agência de Segurança
Nacional, mas não esperava que um outro grupo, os Aranhas, também
estivesse interessado nele.
![]() |
imagem: Bastidores |
Para quem gosta de filmes com muita ação e um enredo original, Millenium: A Garota na Teia de Aranha é uma ótima opção, o filme estreia nesta quinta-feira nos cinemas de todo pais.
Confira o trailer
Hi guys! Ainda no clima especial Halloween aqui no blog, faltavam elas: as princesas Disney. Mas, se você está esperando por um clima de terror, não. A graça da vez é ver as princesas no estilo festivo norte-americano: fantasiadas. Vem ver como ficou a roupagem do Isaiah Stephens! Está uma mais divertida que a outra. E não esqueçam de me contarem o que acharam!
![]() |
Ariel de Viúva Negra |
Não pense que isso é algo que só notei agora pois esta completamente enganado já venho percebendo essa situação a muito tempo e talvez tenha sido esse o fator chave para que eu simplesmente desistisse de tudo. Não que eu o tenha feito assim de uma hora para outra mas se não percebeu meu bem eu já não luto mais, não corro atras, nem ao menos me esforço em realmente tentar tudo apenas se tornou inoportuno, desnecessário e desgastante.
Você me conhece sou um tonel mais cheio de medo do que de coragem e quando vejo que algum projeto tende a falhar desisto logo antes mesmo de tentar e bem talvez seja isso o que mais vem me desgastando nesses últimos tempos planejar, desistir, recomeçar, essa jornada tripla diária se tornou um peso sobre meus ombros que eu sinceramente não sei como tirar é como se cada movimento que eu fizesse para me desvencilhar dele o tornasse mais pesado e propenso a me derrubar e acredite as pedras que ando encontrando pela estrada só o estão ajudando nisso.
O que vou fazer? Bem essa é uma pergunta complicada e antes de responde-la precisarei pensar, eu sei que já deverei saber a resposta que ela deveria estar aqui na ponta da língua para ser cuspida aos quatro ventos sempre que alguém me perguntasse mas essa não é la uma das regras da minha vida e a duvida não me torna fraca pelo contrario só mostra que no fundo eu começo a optar por tentar de novo.
Tudo mudou se é o que quer saber e com tamanha e repentina mudança me vi acuada a tomar uma decisão imediata ao mesmo tempo me senti pressionada pelas pessoas a minha volta como se fosse obrigatório eu já ter que te-la em mente e bem eu não sou assim e nem pretendo ser se quer saber gosto de pensar em tudo com calma talvez ate demais, para falar a verdade cheguei a conclusão de que essa sempre foi a desculpa exata para o medo de decisões e para poder adiar tudo o maior tempo que pudesse no fim não dava lá muito certo, o que posso fazer ter o medo dominante sobre você faz isso o torna propicio a fugas e é o que sempre fiz. Mas tudo mudou. Chegou a hora de levantar, planejar e lutar, trocar a rotina de desastre por uma de fé é como eu sempre digo arriscar-se é acreditar em si mesmo.