imagem: Arquivo do blog |
Olá pessoal!
Hoje apresento à vocês mais um conto do projeto Contém um Conto, onde a Companhia das Letras nos envia por e-mail, uma vez por semana, um conto.
O conto de hoje, A história secreta dos mongóis, de Marcílio França Castro, foi retirado do livro Histórias Naturais.
Neste conto conhecemos um fotógrafo brasileiro e Serhat, um turco estudioso de mapas. Inclusive, é em torno de um mapa que essa história será desenvolvida.
O fotógrafo encontrou Serhat pela primeira vez em São Paulo, em uma livraria chamada Naquim, ele estava fazendo um ensaio sobre imigrantes chineses em São Paulo.
“O verdadeiro problema dos mapas”, ele disse, “não é de escala ou de projeção; também não é de fidelidade ao território. O verdadeiro problema dos mapas é não conseguirem acompanhar a ação do tempo.” Essa conversa começou, me lembro bem, numa daquelas tardes em que fui fotografar na Nanquim, quando estava fazendo o ensaio sobre imigrantes chineses em São Paulo. Era o início de 2012, ano do bicentenário da imigração. Devo ter encontrado Serhat ali umas três ou quatro vezes. Ele ficava o tempo todo assentado em uma mesa no fundo da loja, com o abajur aceso e lupa na mão, examinando os mapas que Lao lhe trazia. A simpatia foi mútua, e logo fizemos amizade. Apesar de turco, Serhat fala um português excelente; acho que chegou a morar alguns anos em Salvador e no Rio."
Os dois se reencontraram anos depois em Istambul quando o fotógrafo estava fazendo um ensaio sobre "fronteiras".A partir dai a história se desenvolve em torno de um mapa mongol que Serhat encontrou.
Confesso o tema central desse conto pouco me atraiu, os personagens são cativantes, principalmente Serhat, parece que você sente a alegria dele enquanto lê o conto, mas a narrativa não me surpreendeu nem um pouco, é praticamente uma conversa de bons amigos sobre um objeto que um deles encontrou, mesmo no final, houve uma tentativa de um reflexão, mas não fluiu, infelizmente esse conto não conseguiu me cativar.
11 Comentários
Oi Cássia!
ResponderExcluirO conto parece ser bacana mas confesso que não me prendeu tanto qto eu gostaria, mas msm assim eu gostaria mto de conhecer mais sobre ele.
Bjs!
Que bom que se interessou pelo conto Aline!
ExcluirConfesso que contos não é um genero que tenha o hábito de ler, pois gosto mais de desenvolvimento de historias. Mas interessante conhecer este, e um pouco sobre o que é assunto, mapa, amigos e dialogo!
ResponderExcluirEu gosto bastante de contos Michelli, a maioria consegue desenvolver bem a história mesmo com pouco espaço
ExcluirOlá!
ResponderExcluirEu não sou muito fã de contos mas já li alguns e me deixou encantada. Esse tem uma história interessante mas acho que faltaria algo mas nele.
Meu blog:
Tempos Literários
Realmente ficou faltando algo Lily!
ExcluirNão é o tipo de conto que normalmente me chama atenção, ainda mais como você disse que ficou faltando algo.
ResponderExcluiracho que o conto tbm n me cativaria, pois n faz parte do gênero que eu gosto, além disso, apesar de ter personagens cativantes, n parece ter nada que nos motive ou nos deixe curiosos... vou passar este!
ResponderExcluirApeaar de gostar muito de contos, esse não chamou minha atenção. Não que a història seja ruim, mas não faz meu estilo.
ResponderExcluirCássia!
ResponderExcluirParece um conto comum, embora saber um pouco mais sobre a história do Mongóis seria genial, se não fosse apenas uma narrativa como se fosse uma conversa corriqueira... Que pena!
Desejo um mês mais que abençoado, carregadinho de luz e paz e um final de semana esplendoroso!
“Acredite, existem pessoas que não procuram beleza, mas sim coração.” (Cazuza)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA MARÇO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Oi Cássia,
ResponderExcluirolha confesso que também não me atraiu muito, não.
Acho que é um conto mais sobre o cotidiano, amizades, né?
bjss