Em tempos sombrios, resolvi trazer a resenha desse filme que assisti há algumas semanas. Vai que daqui uns meses eu não possa falar. "Papillon" conta a história de Henri Charrière, mais conhecido pelo nome que dá origem ao filme e que em português significa borboleta.
Direção: Michael Noer
Elenco: Charlie Hunnam, Rami Malek, Eve Hewson mais
Gêneros: Aventura, Drama
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Henri Charrière (Charlie Hunnam), chamado de Papillon, pequeno bandido do subúrbio de Paris da década de 30, é condenado à prisão perpétua por um crime que não cometeu. Enviado para a Ilha do Diabo, na Guiana Francesa, ele conhece Louis Dega (Rami Malek), homem que Papillon promete ajudar em troca de auxílio para escapar da prisão.
O filme começa com a prisão de Papillon, injustamente. Ele é condenado a prisão perpétua na Ilha do Diabo. Decidido a escapar, ele oferece proteção a Dega, em troca de dinheiro. Inicialmente, o falsário acreditava que seria solto em breve e recusa, mas com o passar do tempo e vendo como ocorriam as coisas na prisão, Dega aceita a proteção e logo depois, deseja ser incluído no plano. Acontece que algumas coisas vão acontecendo, Papillon passa 2 anos em uma solitária e logo depois a história se redireciona. Há muita brutalidade na forma como o "trabalho" é conduzido lá dentro. As condições sub-humanas em que vivem os presos, as mortes que ocorrem quando matam algum guarda, vai dando uma certa claustrofobia, como se nós (os espectadores) tivéssemos perdido nossa liberdade também. E por esse motivo, compramos e desejamos a luta do protagonista.
O que mais impressiona é a capacidade física e mental que Papillon vai adquirindo, a sua loucura ou a falta dela, que não o faz desistir. O destino dos dois personagens também é curioso, a aceitação do que ambos querem. Devo dizer que a amizade foi bem construída, a fotografia do filme é ótima e as cenas de perseguição também. Gostei muito da atuação dos atores, da entrega que tiveram. Rami já vem mostrando que tem um talento ímpar, nessa produção só ficou mais claro ainda.
Recomendo o filme, para análise, avaliação do quão importante é a liberdade e acima de tudo, o que significa tortura. Não vou contar mais, para não estragar a surpresa. Ah, os filmes são baseados em uma autobiografia escrita por Henri Charriére em 1960, porém sua autoria é contestada, alguns dizem que ele foi um impostor de René Belbenoit, que viveu e escreveu experiência na ilha do Diabo e que acabou por morrer pobre e destruído pela bebida. Se é verdade eu não sei, mas de qualquer forma, a história existiu e só de pensar que um homem passou por tudo isso e sobreviveu para contar, já é fascinante de qualquer maneira.
Besos!
8 Comentários
Bem..rs eu sou uma idosa que assistiu a primeira versão deste filme com Dustin, algumas vezes!rs
ResponderExcluirE adoro.
Por isso quando o longa ganhou essa nova roupagem, fiquei toda entusiasmada para assistir, mas até o dito momento, não consegui ir ver :/
Mas adorei os protagonistas e sim, há esse fator da troca de pessoas fora da prisão, onde se contesta a verdade até hoje!!!
Verei em breve(tenho fé)
Beijo
É difícil eu assistir filmes com esse gênero, mais esse eu tenho vontade de ver. Ouvir varias coisas positivas sobre o filme, mas não sabia que ele era um remake.
ResponderExcluirEstava procurando alguma coisa pra assistir hoje e essa é uma ótima oportunidade pra ver ele.
Oi! Eu vi muitas resenhas positivas sobre esse filme. Eu gostei desse ator desde que ele fez o ultimo filme da Saga Crepusculo. Confesso que não conhecia essa história. Imagino o quanto deve ter sido impactando para as pessoas que viveram a ditadura terem assistido um filme que lembra muito, isso se puderam assistir na época.
ResponderExcluirBeijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirInteressante. Confesso que não fazia ideia desse filme, o que é meio injusto da minha parte, haha. Parece incrível. E doloroso. Necessário de ser assistido, irei procurar em breve.
ResponderExcluirAlguém já leu o livro? Só vão encontra-lo em sebos, quando acabarem d ler nunca vão querer vender :)
ResponderExcluirJuliana!
ResponderExcluirAcgho esse filme um dos melhores de todos os tempos.
Tive oportunidade de assistir a versão mais antiga e é fabuloso e pelo jeito, esse é uma adaptação mais contemporâmea e os artifícios eletrônicos, tornam o cenário belíssimo.
Desejo um ótimo feriado e final de semana!
“Para cada minuto que você se aborrece você perde sessenta segundos de felicidade.” (Ralph Waldo Emerson)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA NOVEMBRO - 5 GANHADORES – BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Gostei bastante da sua resenha, e de outra que li esses dias.
ResponderExcluirEsses filmes sobre políticas e ditaduras são sempre importantíssimos para reflexão. Quem sabe se mais brasileiros tivessem assistido antes não estaríamos passando pelo o que estamos agora, né?
Vou assistir em breve.
bjs