imagem: Pixabay |
Olá leitores,
O primeiro livro que li em 2019 foi O Cortiço, de Aluísio Azevedo, e fiquei pensando na dificuldade que tive no início da leitura, mas como foi boa a sensação de me acostumar àquela linguagem e entender a narrativa da obra.
Pensando nisso, resolvi montar uma lista aqui dos próximos clássicos que pretendo ler futuramente e quem sabe vocês também não encaram esse desafio? Ou se você já leu algum dos quais eu citar, pode deixar nos comentários o que achou do livro!
1. Dom Casmurro, Machado de Assis: Bentinho e Capitu são criados juntos e se apaixonam na adolescência. Mas
a mãe dele, por força de uma promessa, decide enviá-lo ao seminário
para que se torne padre. Lá o garoto conhece Escobar, de quem fica amigo
íntimo. Algum tempo depois, tanto um como outro deixam a vida
eclesiástica e se casam. Escobar com Sancha, e Bentinho com Capitu. Os
dois casais vivem tranquilamente até a morte de Escobar, quando Bentinho
começa a desconfiar da fidelidade de sua esposa e percebe a assombrosa
semelhança do filho Ezequiel com o ex-companheiro de seminário.
imagem: Estuda Jovem! |
2. Triste fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto: Escrito
por Lima Barreto em 1911, Triste fim de Policarpo Quaresma é uma
brilhante sátira aos ideais positivistas e nacionalistas que nortearam a
Primeira República. A história narra as desventuras de Policarpo
Quaresma, personagem que encarna melhor que qualquer outro em nossa
literatura o credo ufanista e suas desilusões. Nos desenhos de Edgar
Vasques, roteirizados por Flávio Braga, este clássico da literatura
brasileira ganha nova vida, demonstrando a atualidade da visão ácida de
Lima Barreto sobre os descaminhos do projeto brasileiro de nação.
imagem: Resumos Prontos |
3. Grande Sertão: Veredas, João Guimarães Rosa: Nesta obra de Guimarães Rosa, o sertão é visto e vivido de uma maneira
subjetiva e profunda, e não apenas como uma paisagem a ser descrita, ou
como uma série de costumes que parecem pitorescos. Sua visão resulta de
um processo de integração total entre o autor e a temática, e dessa
integração a linguagem é o reflexo principal. Para contar o sertão,
Guimarães Rosa utiliza-se do idioma do próprio sertão, falado por
Riobaldo em sua extensa e perturbadora narrativa. Encontramos em
´Grande Sertão-Veredas´ dimensões universais da condição humana - o
amor, a morte, o sofrimento, o ódio, a alegria - retratadas através das
lembranças do jagunço em suas aventuras no sertão mítico, e de seu amor
impossível por Diadorim.
imagem: Saraiva |
7 Comentários
Ótimos clássicos :D
ResponderExcluirhttps://www.submersaempalavras.com/
Que bom que gostou Monyque!
ExcluirLi Dom Casmurro e O Cortiço anos atrás e lembro que gostei, mas os meus queridinhos são A Moreninha e todos os livros do José de Alencar, aliás, caso você não tenha lido nenhum desses recomendo!
ResponderExcluirBjos!
Vou salvar na minha lista, obrigada pela dica Any!
ExcluirOi Juliana,tudo bem?
ResponderExcluirEu na época de escola tinha que ler esses livros,mas quem disse que eu lia? Hoje me arrependo,mas tenho alguns clássicos em casa e pretendo ler futuramente.
Bj.
http://blogcarolarruda.blogspot.com
@blogcarolarruda
Ainda é tempo de ler Carol hahaha
ExcluirEu li Dom Casmurro na escola e ameeeei! Foi a partir dele que me apaixonei por Machado de Assis.
ResponderExcluirSe você gostar de adaptações, assista a novela da globo "Capitu" (É IGUALZINHO O LIVRO, SÓ QUE PARA TELEVISÃO, EU AMO)!
Recomendo também o "Várias Histórias", também do autor, onde há pequenos contos.