Em tempos sombrios, resolvi trazer a resenha desse filme que assisti há algumas semanas. Vai que daqui uns meses eu não possa falar. "Papillon" conta a história de Henri Charrière, mais conhecido pelo nome que dá origem ao filme e que em português significa borboleta.
Direção: Michael Noer
Elenco: Charlie Hunnam, Rami Malek, Eve Hewson mais
Gêneros: Aventura, Drama
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Henri Charrière (Charlie Hunnam), chamado de Papillon, pequeno bandido do subúrbio de Paris da década de 30, é condenado à prisão perpétua por um crime que não cometeu. Enviado para a Ilha do Diabo, na Guiana Francesa, ele conhece Louis Dega (Rami Malek), homem que Papillon promete ajudar em troca de auxílio para escapar da prisão.
![Imagem relacionada](https://www.revistahg.com.br/wp-content/uploads/2018/09/papillon-passatempo-c.jpg)
O filme começa com a prisão de Papillon, injustamente. Ele é condenado a prisão perpétua na Ilha do Diabo. Decidido a escapar, ele oferece proteção a Dega, em troca de dinheiro. Inicialmente, o falsário acreditava que seria solto em breve e recusa, mas com o passar do tempo e vendo como ocorriam as coisas na prisão, Dega aceita a proteção e logo depois, deseja ser incluído no plano. Acontece que algumas coisas vão acontecendo, Papillon passa 2 anos em uma solitária e logo depois a história se redireciona. Há muita brutalidade na forma como o "trabalho" é conduzido lá dentro. As condições sub-humanas em que vivem os presos, as mortes que ocorrem quando matam algum guarda, vai dando uma certa claustrofobia, como se nós (os espectadores) tivéssemos perdido nossa liberdade também. E por esse motivo, compramos e desejamos a luta do protagonista.
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O que mais impressiona é a capacidade física e mental que Papillon vai adquirindo, a sua loucura ou a falta dela, que não o faz desistir. O destino dos dois personagens também é curioso, a aceitação do que ambos querem. Devo dizer que a amizade foi bem construída, a fotografia do filme é ótima e as cenas de perseguição também. Gostei muito da atuação dos atores, da entrega que tiveram. Rami já vem mostrando que tem um talento ímpar, nessa produção só ficou mais claro ainda.
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Recomendo o filme, para análise, avaliação do quão importante é a liberdade e acima de tudo, o que significa tortura. Não vou contar mais, para não estragar a surpresa. Ah, os filmes são baseados em uma autobiografia escrita por Henri Charriére em 1960, porém sua autoria é contestada, alguns dizem que ele foi um impostor de René Belbenoit, que viveu e escreveu experiência na ilha do Diabo e que acabou por morrer pobre e destruído pela bebida. Se é verdade eu não sei, mas de qualquer forma, a história existiu e só de pensar que um homem passou por tudo isso e sobreviveu para contar, já é fascinante de qualquer maneira.
Besos!
8 Comentários
Bem..rs eu sou uma idosa que assistiu a primeira versão deste filme com Dustin, algumas vezes!rs
ResponderExcluirE adoro.
Por isso quando o longa ganhou essa nova roupagem, fiquei toda entusiasmada para assistir, mas até o dito momento, não consegui ir ver :/
Mas adorei os protagonistas e sim, há esse fator da troca de pessoas fora da prisão, onde se contesta a verdade até hoje!!!
Verei em breve(tenho fé)
Beijo
É difícil eu assistir filmes com esse gênero, mais esse eu tenho vontade de ver. Ouvir varias coisas positivas sobre o filme, mas não sabia que ele era um remake.
ResponderExcluirEstava procurando alguma coisa pra assistir hoje e essa é uma ótima oportunidade pra ver ele.
Oi! Eu vi muitas resenhas positivas sobre esse filme. Eu gostei desse ator desde que ele fez o ultimo filme da Saga Crepusculo. Confesso que não conhecia essa história. Imagino o quanto deve ter sido impactando para as pessoas que viveram a ditadura terem assistido um filme que lembra muito, isso se puderam assistir na época.
ResponderExcluirBeijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirInteressante. Confesso que não fazia ideia desse filme, o que é meio injusto da minha parte, haha. Parece incrível. E doloroso. Necessário de ser assistido, irei procurar em breve.
ResponderExcluirAlguém já leu o livro? Só vão encontra-lo em sebos, quando acabarem d ler nunca vão querer vender :)
ResponderExcluirJuliana!
ResponderExcluirAcgho esse filme um dos melhores de todos os tempos.
Tive oportunidade de assistir a versão mais antiga e é fabuloso e pelo jeito, esse é uma adaptação mais contemporâmea e os artifícios eletrônicos, tornam o cenário belíssimo.
Desejo um ótimo feriado e final de semana!
“Para cada minuto que você se aborrece você perde sessenta segundos de felicidade.” (Ralph Waldo Emerson)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA NOVEMBRO - 5 GANHADORES – BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Gostei bastante da sua resenha, e de outra que li esses dias.
ResponderExcluirEsses filmes sobre políticas e ditaduras são sempre importantíssimos para reflexão. Quem sabe se mais brasileiros tivessem assistido antes não estaríamos passando pelo o que estamos agora, né?
Vou assistir em breve.
bjs