Oi gente! Hoje é dia de dica do blog parceiro Falando Série. Olha só:
Matt Ross finalmente acertou em cheio. Entre a melancolia indie de Manchester à Beira-Mar e a exuberância saudosista de La La Land, porém, seu último filme não receberá o reconhecimento merecido. Seria um milagre se lembrassem de Capitão Fantástico.
Pelo menos, Viggo Mortensen foi indicado ao Oscar de Melhor Ator.
Não à toa, é claro. Em Capitão Fantástico, Mortensen encarna Ben Cash. Ele e sua esposa, Leslie Cash (Trin Miller), resolveram abandonar a sociedade moderna em favor da floresta, vivendo de acordo com seus ideais e, como Leslie descreve mais tarde, assim alcançam o paraíso descrito em “A República” de Platão.
Lá, eles criam seus filhos Bodevan (George MacKay), Vespyr(Annalise Basso), Kielyr(Samantha Isler), Rellian (Nicholas Hamilton), Nai(Charlie Shotwell) e Zaja (Shree Crooks). As crianças aprendem a se proteger, caçar, cultivar o solo e muito mais; de física quântica e literatura clássica à política e sociologia.
Quando Leslie morre, no entanto, Ben e as crianças ficam sem rumo. Assim, ao embarcar em uma viagem para resgatar o corpo de Leslie do avô (Frank Langella) e da avó (Ann Dowd), que planejam enterrá-la ao invés de cremá-la, como requisitado em seu testamento, eles colocam todo seu estilo de vida – único, extraordinário e questionável – em perigo.
Antes de continuarmos, é preciso dar os devidos créditos aos atores e atrizes nesse filme. Particularmente, às crianças. É difícil encontrar bons atores-mirins, na minha opinião. De cabeça, só lembro de duas: Millie Bobby Brown (Stranger Things, Netflix) e Dafne Keen (Logan, FOX). Crooks e Shotwell podem ser facilmente adicionados à lista.
Hamilton, Isler, Basso e MacKay não são jovens o suficiente para se encaixar na categoria de atores-mirim, mas destacam-se pela qualidade da atuação. Sozinho, Mortensen não teria sucesso em nos fazer crer nos Cash como família. Para isso, os sete são necessários.
Então, da história pra lá de curiosa – e recheada de críticas sociais, com uma boa dose de humor e drama no meio – à belíssima redenção de “Sweet Child of Mine” da banda Guns N’ Roses, o filme é um exemplo brilhante de storytelling.
Os 118 minutos de filme vão voar. E, quando acabar, você não vai querer levantar da poltrona imediatamente. Fica um gostinho de quero mais e de quero saber mais.
Claro, em alguns momentos você vai se sentir desconfortável. Mas você também vai gargalhar – muito. E também vai querer distribuir uns tapas (prepare-se!). E, honestamente, não é justamente esse o objetivo de todo bom filme…?
Enfim… Power to the People; stick it to the Man! E até semana que vem.
Por: Thaís Cabral
Besos
7 Comentários
Olá!!
ResponderExcluirGostei e mto!
Não tinha lido nd sobre ainda, vou correr lá pra ver mais o trailer e indicar pro maridão que vai curtir tbm!
Bjs!
Pois é, tbm não tinha lido nada sobre!! rs
ResponderExcluirBeijoos
Olá Ju, não conhecia o filme ainda, mas fiquei um pouco curioso para saber como ele é depois dessa descrição.
ResponderExcluirNão é o meu gênero favorito, mas as vezes posso me surpreender assim como ocorreu quando assisti "Orgulho e Preconceito e Zumbis".
Um abraço apertado <3
Olá!
ResponderExcluirNão conhecia a série, e olha que amo bastante série viu. Adorei em conhecer, tem uma premissa bem legal. Quem saber vejo né.
Meu blog:
Tempos Literários
Eu ainda não tinha lido nada sobre. Faz um bom tempo que não assisto filmes, verei o trailer deste!
ResponderExcluirEu ainda não vi, mas já estou aqui ansioso depois de ler seus comentários e conferir o trailer. Poxa, eu acho que tantas crianças já se destacaram em filmes, superando as atuações dos adultos. Claro que não é uma regra, tem muitas ruins também. Adorei a dica.
ResponderExcluirCaramba, ninguém conhecia! Vamos assistir, meninas!!
ResponderExcluirBeijos